29 de dez. de 2010

Em 2011



O que eu espero de um novo ano, é quase nada...

Se espero demais, me iludo e padeço em minha própria ilusão... E se espero de menos, me surpreendo comigo e não suporto o peso de um novo caminho a seguir.
Só não espero apenas vitórias, porque não quero precisar de fracassos gigantes para aprender.
Espero menos sorrisos, pra aprender um pouco mais com as lágrimas;
Espero dores mais fortes, para vibrar com mais alegria ao me curar;
Espero palavras mais duras, para brilhar mais os olhos na hora de pedir perdão.
Neste ano, espero horas mais curtas, pra não ter que contar o tempo para ver ninguém;
Espero brigas sem fim, para poder beijar mais suave quando a paz reinar;
Espero tons mais graves, para gritar mais agudo quando a saudade apertar...
Em 2011, quero brincar de recomeço sem esquecer o que já se passou.
Quero inventar nova história, pois sou eu criador de mim, dono e vassalo de minhas próprias vontades, rei absoluto de meu próprio destino.
Em 2011, quero sair pela noite fria sem blusa nem cobertor, esperando em cada esquina que as pessoas sejam mais humanas! (E espero que elas realmente sejam!)
Quero o sorriso dos mendigos, a vitória dos fracassados e o amor dos desiludidos!
Em 2011 quero PAZ!
Quero Deus no meu coração, e no seu coração também!
Quero luz em todos os cantos, e menos trevas assombrando nosso país.
Quero acordar sempre cedo para ver o milagre da vida nascer, e dormir sempre tarde, pra lembrar de tudo que eu ainda tenho que agradecer!
Em 2011 quero viver como vivi em todos os anos, completamente perdido nos caminhos da história, inventando memórias e trocando palavras...
Em 2011 quero minha vida como sempre foi: Repleta de mim e de todos, abarrotada de extremos e de pura emoção!
Enfim, em 2011 quero AMOR!
Pois o amor é a água da vida e sem ele nada cresce e nada se cria...
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Matheus de Castro

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