Olho adiante, porque insisto em sofrer...
Passeio nos caminhos do passado e do presente, traço rotas e meço esquadros na esperança de me desvendar.
Perfuro sem pena da dor os calibres dos meus neurônios... Procuro na ausência de imagens, os reflexos pra me encontrar.
Trabalho incessante, mergulho profundo... Mas não consigo voltar!
Quem é esta que me puxa ao longe à caminho do mar?
Que força estranha me domina a ponto de que pensando eu mim, consigo me machucar?
Que necessidade vaidosa invade os poros daqueles que às vezes julgam sem pensar?
Se de três fases é feita a vida, não vale a pena querer discordar... Conhece-te à seu interior, e uma plantação de verdades haverá de encontrar!
Matheus
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