11 de jan. de 2010

Proibido para menores de 200 anos!

tema: Sexo

O mundo cheira a sexo.
E respira o sexo também.
E é perfeitamente assim que se definem as cadências sociais, as características dos indivíduos e a particularidade de cada um.
Se assim não fosse, e se de alguma forma quimérica o mundo deixasse de ser tão sexuado, viveríamos em plena consciência da mente e livres do peso do corpo, pois sem o sexo não vibra a vida e não nascem as proles.
Rosa adormecida em ponto de desabroche, o sexo define dentro de nós as vontades mais vergonhosas e os desejos mais luxuriosos.
Nascemos com imagem de pureza infinda, ser novo e limpo, desinfectado das delícias que a matéria proporciona... Mera ilusão!
Como se pode definir assexuado um bebê que chora em busca de seios fartos (mesmo que para alimentar-se)?
Como se pode definir inocente a criança que se aflora aos 5 anos de idade em brincadeiras com pequenos como ela?
O sexo nasce enrustido, porém incrustado. É tatuagem eterna, perfeita e riscada indiscretamente em meio à pele de todos e tais.
Tais que afirmam o sexo como pecado, e chicoteiam-se na consciência quando a intimidade grita em suas mentes que eles são feitos pro sexo também.
Sexo é capitalismo.
Sexo move setores, emprega pessoas e gera renda ao nosso sistema.
E eu não falo das Putas e Putos, garotos e garotas perdidas em meio às cidades, loucos nas selvas de pedra, escorrendo suas vulnerabilidades por entre as pernas.
Eu falo do comércio subliminar, da propaganda de cerveja com "bunda de fora", da revista que inventou o vocábulo "nu artístico"...
Nu, é nu.
Pelados nascemos e pelados concebemos o melhor momento da vida: O gozo!
E não pasmem com palavras tão simples, pois enquanto lêem-se estas linhas, milhares se põe a gozar pelo mundo e bobos são aqueles que não aproveitam os orgasmos contínuos da vida mundana!
Vai ver que o gozo é até um remédio...
Quem sabe se gozasse mais vezes, Hitler não teria cometido genocídio contra tantos judeus?
Quem sabe se gozassem mais vezes, Palestinos e Israelenses não fossem tão marrentos e metódicos?
E há em mentes fechadas a ilusão, mera ilusão, de que sexo define procriação;
Obviamente trata-se de ideal corrompido e atrasado.
Como procriam-se portanto homens que deitam-se com homens e mulheres que deitam-se com mulheres?
Como procriam-se os adolescentes com hormônios à flor da pele que preservam-se com todos os tipos de borrachas e remédios?
Como procriam-se as mulheres em que a menopausa atacou ferozmente a fertilidade sem tirar-lhes o desejo pelo roçar dos corpos na cama?
Enfim, sejamos menos pudicos e menos hesitantes ao definir o que é sexo em nossas cabeças!
Sexo é bom, eu gosto, você gosta, nossos pais gostam, o mundo inteiro gosta... E mesmo assim permanecemos todos escravos do moralismo, fingindo para os afetos e amores que "sexo não é tudo" e que nem sempre sexo é fundamental em um relacionamento!
Pára galera!
Chega de estória, não somos minhocas; Não conseguimos transar com nós mesmos, e mesmo se conseguíssemos, qual seria a graça em trocar células iguais do nosso próprio corpo?
O namoradinho não precisa mais fingir pra namoradinha que ele não quer transar com ela! Ela está, certamente, cansada de saber disso, e provavelmente louca para consumar o fato. Entretanto ficam lá: Parados, estáticos, molhados em suas intimidades e secos em suas atitudes uma para com o outro!
Saiam por aí gozando os prazeres da vida, vivendo sem medo de assumir seus desejos e sem medo de falar sobre sexo!
E se a vontade apertar e a solidão bater, batam ela também em meio a seus dedos e sua imaginação! E não se sintam culpados pelo ato, nem temerosos pelos cabelos que podem crescer na palma das mãos: Isso é lenda de avós conservadores!
Explodam-se em orgasmos gigantes e infindáveis, sejam eles nas camas, nas moitas, nos carros ou nas ruas desertas!
Preservem-se, é claro, mas não deixem de viver o lado bom da vida!
E como fim da narrativa exaustiva de apologia ao sexo e ao tesão, recordo-me de uma frase um tanto quanto clichê, extraída de um texto de conteúdo semelhante, disseminado por entre jovens e pirralhos, drenado de qualquer vergonha e criatividade, mas que trás consigo, porém, uma verdade extremamente óbvia:
"Todos nós nascemos de uma gozada..."
Portanto meus queridos e queridas:
Gozem! (Fartamente)
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Matheus

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