
"Quando leio teus delírios me reparto em mil peças.
Com o resto da consciência tento me recompor, já que, inconstante como sempre foi (e será eternamente), me roubara todo o restante.
Tu me exprime, me expõe, me reflete.
Me inspirar não tem sido seu papel principal... É para sua instabilidade de sentimentos que bato palmas hoje, amanhã e por quanto tempo achar que devo."
Matheus
Com o resto da consciência tento me recompor, já que, inconstante como sempre foi (e será eternamente), me roubara todo o restante.
Tu me exprime, me expõe, me reflete.
Me inspirar não tem sido seu papel principal... É para sua instabilidade de sentimentos que bato palmas hoje, amanhã e por quanto tempo achar que devo."
Matheus
(Em homenagem à memoria de Clarice, que ainda hoje permanece destruindo, reformando, consolando, animando, assassinando e revigorando nossas emoções.)
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Haia "Clarice" Lispector
10/12/1920 - 9/12/1977
2 comentários:
... E de algum modo você igualmente consola, anima, mata, revigora emoções de quem 'cá' lê!...
Antes de entender... vem o sentir!... E aqui estou a sentir gotículas de sensibilidade e, porque não, instabilidade!...
Gostado;)
Abraços!
Escrever é expor a si mesmo. E se mostrar atrás da solidão.
Abraços do mais novo frequentador.
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